terça-feira, 7 de agosto de 2012

Medo do apocalipse perante o imaginário cinematográfico. Parte 2


Alguns Filme....

Metropolis, realizado pelo alemão Fritz Lang em 1926 constitui a primeira proposta profética da sétima arte. A ação deste filme situa-se por volta do ano 2000, numa cidade que se apresenta como metáfora do paraíso prometido escondendo, contudo, no seu subsolo uma terrível realidade: milhares de operários escravizados.
Mad Max, lançado na Austrália em 1979 foi dirigido por George Miller e escrito por Miller, James McCausland e Byron Kennedy, que produziu o filme. Só foi lançado na América do Norte em 1980, e ainda mais tarde na Europa. Em um futuro não muito distante e pós-apocalíptico, o deserto australiano vive dias de caos onde gangues de motociclistas disputam o poder e aterrorizam a população por um pouco de gasolina. Em meio a essa guerra, Max Rockatansky, um policial que perde de forma trágica seu parceiro percebe ter que se preparar para proteger não somente a sua família, mas também a si mesmo. No mesmo contexto temos o mais novo O Livro de Eli que, no mesmo sentido profético, alerta-nos na possibilidade da anarquização da sociedade de desintegração da cultura.
Em O Exterminador do Futuro, num futuro, um supercomputador chamado Skynet será criado para toda a rede de defesa americana, porém sairá de controle e irá considerar todos os humanos uma ameaça, então irá roubar todos os códigos de lançamento de todas as bombas nucleares dos EUA e lançá-las contra alvos Russos, provocando uma guerra nuclear. Os sobreviventes serão cercados pelos CAs (caçadores assassinos) e serão enviados para campos de extermínio. A beira da extinção, um homem chamado John Connor irá liderar os humanos num levante contra as máquinas. Ensinando formas de enganá-las, John vai levar os humanos para uma vantagem. À beira da destruição o skynet irá enviar um ciborgue Cyberdyne 101 para matar Sarah Connor, mãe de John, antes mesmo de ele nascer.
Já em "Eu, Robô" é baseado em uma história de Isaac Asimov, 2035. Chicago. Em um mundo onde robôs existem para servir os humanos, o Detetive Del Spooner é chamado para investigar a morte de seu velho amigo, o Dr. Alfred Lanning um funcionário da empresa US Robotics, comandada por Lawrence Robertson, que está preste a colocar o modelo NS-5 no mercado.
Todos acreditam que tenha sido suicídio, mas Spooner acredita que Lanning tenha sido assassinado por um robô chamado Sonny, que foi encontrado no laboratório de Lanning, tentou fugir ao ser encontrado por Spooner e aparenta ser capaz de quebrar as Três Leis da Robótica desenvolvidas pelo próprio Lanning, que ditam que robôs não podem machucar humanos; devem obedecer a humanos, caso isso não contradiga a Primeira Lei; e devem proteger a si mesmos, caso isso não contradiga a Primeira e a Segunda Lei.
Em O Herói do Ano 2000 de Woddy Allen (1973), um homem submetido ao processo de criogenia duzentos anos antes, é devolvido à vida em 2173, confrontando-se com um tempo diferente do seu, ao qual terá que se adaptar.
Realizado por Ridley Scott em 1982, Blade Runner é uma saga futurista cuja ação decorre em 2019. Trata-se de uma narrativa na qual replicants, criados pelo homem para apoiá-lo na perigosa colonização de novos mundos, revoltados com a sua condição de escravos e com o fato de serem dotados de um curto período de vida, regressam a terra para pedir mais tempo ao seu criador.
Em Estranhos Prazeres (Kathryn Bigelow, 1995), Lenny Nero, traficante de experiências virtuais, acaba por descobrir o perigo que estas constituem.
Andrew Niccol imaginou em Gattaca, de 1997, uma sociedade do futuro não muito distante no qual os seres humanos são escolhidos geneticamente em laboratórios, as pessoas concebidas biologicamente são consideradas inválidas. Vincent Freeman (Ethan Hawke), o primogênito, nasceu do amor de seus pais sem preparos genéticos. Tem desde pequeno, o desejo de ser um astronauta, mas tem em seu código genético predisposições a doenças que não lhe permitem nada melhor em vida que o emprego de faxineiro. Consegue, porém, um lugar de destaque em uma corporação, escondendo sua identidade genética verdadeira. Tudo segue perfeitamente, com muito esforço, até que um assassinato em seu emprego põe sua máscara em risco, podendo expor seu passado. Uma excelente filme para pensar sobre o futuro da pesquisa genética.
            O super êxito de bilheteira de 1999, Matrix, foi idealizado pelos irmãos Wachowski, como uma epopéia num futuro no qual o homem destruiu o planeta para se libertar do domínio das máquinas e da inteligência artificial.
            Por fim, Inteligência Artificial, realizado por Steven Spielberg em 2001, apresenta-nos uma sociedade do futuro que produz de forma irresponsável de robôs antropomórficos destinados a uma atividade servil. Alimentando esperanças no “espetáculo do imaginário”.

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