quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Donald no País da Matemágica

Donald no País da Matemágica ("Donald in Mathmagic Land") é um curta de 27 minutos que estrela o Pato Donald, foi lançados nos EUA em 26 de junho de 1959, foi dirigido por Hamilton Luske. O filme foi disponibilizado para as várias escolas, e se tornou um dos mais populares filmes educativos já feitos pela Disney. Em 1959, foi indicado ao Óscar como Melhor Curta-documentário.
Walt Disney uma vez, fez uma explicação sobre o filme: O desenho é um bom meio para estimular o interesse. Nos recentemente temos explicado a matemática em um filme animado e, dessa forma estimulado o interesse do público neste assunto muito importante.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

NASCIDOS ANTES DE 1986…

 

NASCIDOS ANTES DE 1986…

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebê eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo, altamente tóxicas, que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas à prova de crianças, ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas numa boa.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes, cotoveleiras e joelheiras, e olha que mertiolate ardia mais do que ácido!
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos de segurança e airbags, ir no banco da frente era um bônus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não de garrafa, que na época nem vendia.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e outras porcarias mas dificilmente engordávamos porque estávamos sempre loucos para brincar na rua com os amigos.
Partilhávamos garrafas e copos com dezenas de colegas e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pela rua mais íngreme, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar algum tipo de freio.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box, nada de 100 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, celulares, computadores, DVD, Chat na Internet.
A Tv pegava no máximo globo, sbt e manchete!
Tínhamos amigos e para vê-los era só ir pra rua.
Caíamos de muros e de árvores, nos cortávamos, até partíamos ossos, apertavamos as campainhas dos vizinhos, fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Tudo isso sem ninguém processar ninguém!
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamãe ou o papai nos levassem.
Criávamos jogos com simples paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.
Eles estavam era do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças!!!
Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostariam de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho… E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades e nasceram em 1986, ou depois, chamam-se “jovens”!
Nunca ouviram “we are the world”.
Para vocês sempre houve uma só Alemanha e um só Vietnã.
O HIV sempre existiu.
Os CD’s sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo foi um Deus da dança.
Acreditam que “Missão impossível” e “As Panteras” são filmes da atualidade.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão preto e branco e quem tinha era rico.
Agora vamos ver se estamos ficando velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorri?;
2. Precisas dormir mais depois de uma noitada?;
3. Os teus amigos estão todos casados?;
4. Se surpreende ao ver crianças tão a vontade com computadores?;
5. Se lembra da novela “dancing day”?;
6. Encontra amigos e falas dos bons e velhos tempos?;
7. Vai encaminhar este texto para outros amigos porque achas que vão gostar?
Se a resposta é COM CERTEZA para a maioria dos, SIM, ESTAMOS VELHOS (heheheh)…
Mas tivemos uma infância maravilhosa.
Autor: Maro Mannes

quinta-feira, 8 de maio de 2014

SCHADENFREUDE OU FILOSOFIA DE BOTEQUIM



SCHADENFREUDE OU FILOSOFIA DE BOTEQUIM
Rubem Fonseca
Eu acordo cedo e vou andar nas ruas. Às seis da manhã entrei no boteco ordinário, apelidado por mim, amigavelmente, de Xexelento, e pedi um cafezinho. Nesse momento um sujeito grande entrou no boteco, com um jornal na mão e disse: “Hoje é o Dia Internacional da Mulher”.
Eu comecei a dizer “É um dia de festa…”, mas o homem – vamos chamá-lo de Grandão – não me ouviu, ou não se interessou pelo que eu ia dizer, ou então tinha uma mensagem urgente que queria transmitir aos demais homens do boteco. Era o caso. “Vamos comemorar o Dia da Mulher lendo esta noticia da primeira página do jornal”. Leu a manchete: “Bombeiro conta tudo, ele namorava a modelo. Vocês viram, o bombeiro comia aquela vadia da Luma de Oliveira”.
“Dá licença”, eu o interrompi e ele calou a boca. “Quando o senhor entrou aqui e falou no Dia Internacional da Mulher, eu comecei a dizer que era um dia de festa, e o senhor não me ouviu. É um dia que deveria lembrar a todos nós que a mulher deve ser tratada com amor, respeito, consideração e carinho. Todas as mulheres, inclusive a que cozinha para nós. E a mãe da gente também.”
“Essa Luma é uma mulher sem-vergonha, falsa.”
“Não é. É apenas uma narciso-exibicionista.” (Acho que inventei essa palavra).
“O que isso?”, perguntou um cara que tomava uma média e comia um “joelho”, uma coisa feita no forno com recheio de queijo e presunto.
Pensei em contar a lenda do jovem que se apaixona por si mesmo ao ver sua beleza refletida na água, mas contive-me. Disse apenas: “Uma pessoa que gosta da sua própria beleza”.
“Precisa tirar foto pelada na ‘Playboy’?”
“Veja bem, ela se acha bonita, todos a acham bonita e tirar foto pelada é uma forma que ela encontra de imortalizar a própria beleza, que tanto fortalece sua auto-estima e a deixa feliz, beleza que ela sabe, de maneira consciente ou inconsciente, que um dia vai desaparecer. Muitas e muitas mulheres bonitas gostariam de posar nuas para a ‘Playboy’e se não posaram é porque não foram convidadas, ou não são suficientemente narcisistas para isso, ou não têm coragem.”
“Você é professor?”
“Só dou aula em botequim. Posso continuar? Mais um minuto.”
“Pode”, disse o Grandão. Há uma tendência da minoria de aceitar que os mais fortes decidam por ela, e assim os raquíticos nada disseram.
“Você falou falsa? Ela por acaso é presidente da Liga da Decência e estava enganando meio-mundo? Porra, ela tirava foto pelada, desfilava pelada, não é nenhuma hipócrita, não comete qualquer impostura e falsidade, nós sabemos quem ela é, ela nunca escondeu nada de nós – corpo e alma. Essa moça não faz mal a ninguém, e se alguém pode se sentir ofendido pelo episódio é apenas o marido.”
Ficamos calados, tomando café ou comendo as gororobas horrendas do Xexelento.
Aproveitei o silêncio, já que agora eu tinha também a atenção dos dois garçons: “Sabem quem são os vilões dessa história?”
“Vilões?!”
“Os bandidos. Ela é a ‘mocinha’da história. Sabe quem são os bandidos?”
Outro silêncio.
Continuei: “Os bandidos são, pela ordem: a imprensa, o bombeiro e nós. A imprensa, que não se envergonha de ter um comportamento desses apenas por mercantilismo, para vender mais anúncio de cerveja; o bombeiro, que por vaidade não hesita em cometer uma vileza, para andar pelas ruas, ser apontado com admiração pelos circunstantes, que dizem “lá vai o cara que comeu a Luma de Oliveira” – e quem sabe, ele talvez seja convidado para participar do próximo ‘Big Brother’, ou então para ter o seu próprio programa de televisão. E finalmente o vilão final somos nós, todos nós, que gostamos da sensação do schadenfreude, esse invejoso prazer que sentimos ao constatar a desgraça, o opróbrio dos outros.”
“Agora ficou difícil, professor”, disse o Grandão.
“Obrigado, pela atenção de todos. Bom dia.” Coloquei dez pratas na frente do Grandão. “Quando você for para casa, leva umas flores para a sua mulher.”
Fui andando pela rua, pensando: vale a pena trabalhar para as mulheres.

Texto extraído do site “Porta Literal”:
http://www.literal.com.br/acervodoportal/schadenfreude-ou-filosofia-de-botequim-6475/

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CORDAS – O FILME DE ANIMAÇÃO QUE EMOCIONOU O MUNDO DA INTERNET!



Uma história de sonhos e valores que se foca numa menina que se torna muito amiga do irmã que sofre de paralisia cerebral. Este filme de animação é emocionante onde conseguiu ganhar o “Prémio Goya” na categoria do melhor filme de curta metragem de animação. COMPARTILHE ESTA HISTÓRIA MARAVILHOSA!.



the last of us horse analisy