segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Medo do apocalipse perante o imaginário cinematográfico. Parte 07



Caos.

Como atmosfera alternativa ao ambiente limpo e organizado proposto atrás, os cyberpunk surgem no seu caos noturno, sujo e ruidoso em Blade Runner, em Estranhos Prazeres, em Matrix, em Mad Max, O Livro de Eli e na resolução de tensões no filme de Steven Spielberg. A visão de um mundo futuro que vive nas trevas e em cidades pouco povoadas é uma proposta inquietante que se constitui como um dos medos previstos no imaginário profético. 
Em O Herói do Ano 2000, Matrix, Mad Max e O Livro de Eli, vivem-se o pós-apocalipse, flagelo originado por uma guerra nuclear que pôs cobro à memória do homem sobre a sua existência passada. As razões são varias, petróleo, religião, IA, guerra-fria, etc.
Em Inteligência Artificial, o apocalipse não poupa qualquer homem, qualquer mulher ou qualquer criança. Alimentando os terríveis medos projetados no cinema profético, o homem contemporâneo mutila, assim, a tímida esperança com tenta animar o imaginário trágico que caracteriza o nosso tempo. Entre a esperança e o medo – a deificação do homem.


A análise dos filmes que constituem referências para esta reflexão, permite identificar a temática da desificação do homem como recorrente no imaginário sobre o futuro.

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