Caos.
Como atmosfera
alternativa ao ambiente limpo e organizado proposto atrás, os cyberpunk surgem
no seu caos noturno, sujo e ruidoso em Blade
Runner, em Estranhos Prazeres,
em Matrix, em Mad Max, O Livro de Eli e na resolução de tensões no filme de
Steven Spielberg. A visão de um mundo futuro que vive nas trevas e em cidades
pouco povoadas é uma proposta inquietante que se constitui como um dos medos
previstos no imaginário profético.
Em O Herói do Ano 2000, Matrix, Mad Max e O Livro de Eli, vivem-se
o pós-apocalipse, flagelo originado por uma guerra nuclear que pôs cobro à
memória do homem sobre a sua existência passada. As razões são varias,
petróleo, religião, IA, guerra-fria, etc.
Em Inteligência Artificial, o apocalipse
não poupa qualquer homem, qualquer mulher ou qualquer criança. Alimentando os
terríveis medos projetados no cinema profético, o homem contemporâneo mutila,
assim, a tímida esperança com tenta animar o imaginário trágico que caracteriza
o nosso tempo. Entre a esperança e o medo – a deificação do homem.
A análise dos
filmes que constituem referências para esta reflexão, permite identificar a
temática da desificação do homem como recorrente no imaginário sobre o futuro.
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