Conclusão.
Todos os filmes
citados versam sobre as esperanças mais utópicas e, ao mesmo tempo, sobre os
medos mais recalcados do homem contemporâneo.
O imaginário trágico constitui-se
como um “imaginário da crise do moderno” e “tem na melancolia a afeição que
melhor o caracteriza”, uma alegria com lágrimas que se concretiza nestes filmes
com um final feliz para os protagonistas, felicidade, contudo insignificante
perante a tragédia da humanidade.
O futuro parece
decidir se mais na responsabilidade, na sensatez e na sensibilidade humanas do
que na idéia de progresso tecnológico.
Não esqueçamos a
mensagem que Fritz Lang nos deixa em Metropolis:
“O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração”.
O pensamento
mágico – mítico - simbólico está na raiz de todas as culturas humanas. Em nossa
sociedade materialista e racional, ele sobrevive na sétima arte.
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