sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Medo do apocalipse perante o imaginário cinematográfico. Parte 09



Conclusão.

Todos os filmes citados versam sobre as esperanças mais utópicas e, ao mesmo tempo, sobre os medos mais recalcados do homem contemporâneo. 

O imaginário trágico constitui-se como um “imaginário da crise do moderno” e “tem na melancolia a afeição que melhor o caracteriza”, uma alegria com lágrimas que se concretiza nestes filmes com um final feliz para os protagonistas, felicidade, contudo insignificante perante a tragédia da humanidade. 

O futuro parece decidir se mais na responsabilidade, na sensatez e na sensibilidade humanas do que na idéia de progresso tecnológico. 

Não esqueçamos a mensagem que Fritz Lang nos deixa em Metropolis: “O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração”.


O pensamento mágico – mítico - simbólico está na raiz de todas as culturas humanas. Em nossa sociedade materialista e racional, ele sobrevive na sétima arte.

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