Te Amarei Para Sempre é a versão cinematográfica do romance A Mulher Do Viajante No Tempo,
de Audrey Niffenegger. Títulos bem diferentes entre si, esse é o Brasil!
Resta
dizer que a história tem muito mais a ver, claro, com o título da obra
original do que com o que o filme recebeu no mercado brasileiro, mais
uma tática publicitária para levar ao cinema espectadores que querem um
romance daqueles bem açucarados, sobre amores que resistem ao tempo. Mas
não é!
A tal da mulher do viajante do tempo é Clare (Rachel McAdams), uma estudante de artes que desde pequena sabe que vai casar com Henry (Eric Bana).
A tal da mulher do viajante do tempo é Clare (Rachel McAdams), uma estudante de artes que desde pequena sabe que vai casar com Henry (Eric Bana).
Não é como o personagem de A Máquina do Tempo,
clássico romance de H.G. Wells, que desenvolve uma máquina para viajar
no tempo; Henry tem o costume de desaparecer de repente, deixando
somente suas roupas, para reaparecer em locais com os quais tem certa
afinidade. Nu. É mais ou menos como O Efeito Borboleta, mas sem o suspense nem as “mandingas” para concretizar a viagem. Na realidade, Te Amarei Para Sempre trata essa anomalia genética do protagonista de uma forma bastante natural.
O filme, dirigido por Robert Schwentke, já começa muito confuso.
O filme, dirigido por Robert Schwentke, já começa muito confuso.
Nessa tentativa de desenvolver um romance de narrativa pouco
convencional, com saltos para o futuro, passado e presente, o roteiro de
Bruce Joel Rubin não faz muito além de
confundir o espectador, que acaba ficando mais preocupado em tentar
entender a história do que compreender esse amor tão impossível entre os
protagonistas.
É um romance fadado ao fracasso, o que já afasta o espectador de se envolver com o longa.
É um romance fadado ao fracasso, o que já afasta o espectador de se envolver com o longa.
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