sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Te Amarei Para Sempre

Te Amarei Para Sempre é a versão cinematográfica do romance A Mulher Do Viajante No Tempo, de Audrey Niffenegger. Títulos bem diferentes entre si, esse é o Brasil!

Resta dizer que a história tem muito mais a ver, claro, com o título da obra original do que com o que o filme recebeu no mercado brasileiro, mais uma tática publicitária para levar ao cinema espectadores que querem um romance daqueles bem açucarados, sobre amores que resistem ao tempo. Mas não é!

A tal da mulher do viajante do tempo é Clare (Rachel McAdams), uma estudante de artes que desde pequena sabe que vai casar com Henry (Eric Bana). 

Não é como o personagem de A Máquina do Tempo, clássico romance de H.G. Wells, que desenvolve uma máquina para viajar no tempo; Henry tem o costume de desaparecer de repente, deixando somente suas roupas, para reaparecer em locais com os quais tem certa afinidade. Nu. É mais ou menos como O Efeito Borboleta, mas sem o suspense nem as “mandingas” para concretizar a viagem. Na realidade, Te Amarei Para Sempre trata essa anomalia genética do protagonista de uma forma bastante natural.

O filme, dirigido por Robert Schwentke, já começa muito confuso. 

Nessa tentativa de desenvolver um romance de narrativa pouco convencional, com saltos para o futuro, passado e presente, o roteiro de Bruce Joel Rubin não faz muito além de confundir o espectador, que acaba ficando mais preocupado em tentar entender a história do que compreender esse amor tão impossível entre os protagonistas.

É um romance fadado ao fracasso, o que já afasta o espectador de se envolver com o longa.

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